A Imagem mais Detalhada da Superfície da Estrela Betelgeuse

This orange blob shows the nearby star Betelgeuse, as seen by the Atacama Large Millimeter/submillimeter Array (ALMA). This is the first time that ALMA has ever observed the surface of a star and this first attempt has resulted in the highest-resolution image of Betelgeuse available. Betelgeuse is one of the largest stars currently known — with a radius around 1400 times larger than the Sun’s in the millimeter continuum. About 600 light-years away in the constellation of Orion (The Hunter), the red supergiant burns brightly, causing it to have only a short life expectancy. The star is just about eight million years old, but is already on the verge of becoming a supernova. When that happens, the resulting explosion will be visible from Earth, even in broad daylight. The star has been observed in many other wavelengths, particularly in the visible, infrared, and ultraviolet. Using ESO’s Very Large Telescope astronomers discovered a vast plume of gas almost as large as our Solar System. Astronomers have also found a gigantic bubble that boils away on Betelgeuse’s surface. These features help to explain how the star is shedding gas and dust at tremendous rates (eso0927, eso1121). In this picture, ALMA observes the hot gas of the photosphere of Betelgeuse at sub-millimeter wavelengths — where localised increased temperatures explain why it is not symmetric. Scientifically, ALMA can help us to understand the extended atmospheres of these hot, blazing stars. Links: Size comparison: Betelgeuse and the Sun

A Betelgeuse é uma gigante vermelha, mas gigante não é nem suficiente para descrevê-la — seu raio é 1.200 vezes o raio do Sol, maior que a distância entre o Sol e Júpiter. Mas ela está perdendo massa, e cientistas querem saber por que e como essa perda de massa vai impactar o desaparecimento final da estrela. Então eles registraram essa imagem de suas emissões de microondas em 9 de novembro de 2015, usando o conjunto de antenas parabólicas do telescópio ALMA .

McDonald apontou que normalmente se esperaria que as estrelas fossem esféricas, mas, nessa imagem, há uma protuberância saindo pelo lado esquerdo da superfície da estrela, assim como pontos de brilho, diferenças de temperatura na superfície. “Vemos regiões localizadas de calor acontecendo na atmosfera”, disse ao Gizmodo o primeiro autor do estudo, Eamon O’Gorman, do Dublin Institute for Advanced Studies. “Achamos que fenômenos parecidos acontecendo no Sol estão acontecendo também na Betelgeuse”, o que é surpreendente, pelo fato de quão diferentes as duas estrelas são.

Isso confirma alguma das observações anteriores da estrela tiradas com outros telescópicos e pode ser de convecção empurrando materiais para cima, meio que da maneira como a água se move quando você a ferve. E tem mais de onde veio isso; essa é certamente a melhor imagem de uma estrela já tirada pelo novo e avançado ALMA, mas o telescópio vai em breve observar outras estrelas também.

Entender essas irregularidades e como a Betelgeuse perde massa poderia, em última instância, ajudar os cientistas a preverem o destino da estrela. Supernovas são responsáveis por muitos dos elementos mais pesados da tabela periódica, mas quais elementos específicos podem vir da explosão da Betelgeuse poderiam depender da perda de massa acontecendo no meio-tempo.

Assista o vídeo do canal Poligonautas a respeito do assunto!

Fontes:

Canal Poligonautas
https://www.youtube.com/user/poligonautas

https://www.eso.org/public/images/potw1726a/

http://gizmodo.com/this-could-be-the-most-detailed-image-of-a-distant-star-1796414463